Após quatro dias de buscas intensas, o corpo da brasileira Juliana Marins foi encontrado nesta terça-feira (24), na trilha do Monte Rinjani, um vulcão na Indonésia. A jovem, de 31 anos, natural de Niterói (RJ), sofreu uma queda de aproximadamente 600 metros durante uma trilha no sábado (22), enquanto fazia um mochilão pela Ásia.
Por Portal da Treta | 24/06/2025, 21h12
Notícia baseada em informações do g1 Rio
Pai de Juliana Marins se pronuncia após tragédia: “Pedaço tirado de mim”
Manoel Marins, pai de Juliana Marins, fez sua primeira declaração pública após a morte da filha, na noite desta terça-feira (24). Em uma publicação nas redes sociais, ele compartilhou a música "Pedaço de Mim", de Chico Buarque, ao lado de uma foto da jovem e escreveu: "Pedaço tirado de mim."

Juliana sofreu uma queda em um penhasco no último sábado, enquanto fazia uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. Manoel embarcou para o país asiático nesta terça-feira, na esperança de encontrar a filha com vida, mas já chegou com a notícia confirmada do falecimento. A viagem, que partiu de Lisboa, levou mais tempo do que o previsto, pois o trajeto original incluía o espaço aéreo do Catar, fechado devido a conflitos recentes no Oriente Médio. Com isso, Manoel precisou aguardar uma nova rota.
Juliana estava em uma viagem estilo mochilão pela Ásia desde fevereiro. Antes da Indonésia, ela passou por países como Filipinas, Vietnã e Tailândia. O corpo da jovem foi localizado na manhã desta terça-feira (24), após quatro dias de buscas intensas. A família confirmou a morte nas redes sociais e agradeceu as orações e mensagens de apoio. A operação para retirada do corpo estava prevista para começar às 20h (horário de Brasília), aproveitando o início da manhã no horário local.
As equipes de resgate enfrentaram muitos desafios, como o difícil acesso à região, clima instável, equipamentos inadequados — incluindo cordas curtas — e informações contraditórias repassadas à família. Juliana, que nasceu no Rio de Janeiro e vivia em Niterói, era formada em Publicidade e Propaganda pela UFRJ e também se dedicava à dança, especialmente ao pole dance.
A tragédia reacende o alerta sobre os riscos da trilha no Monte Rinjani, que já registrou diversos acidentes e pelo menos oito mortes nos últimos anos. A comoção pela perda de Juliana também ganhou destaque na imprensa internacional.